domingo, 3 de abril de 2011

Passeata feminina reivindica direito de usar roupas sensuais no Canadá


Protesto contra a violência sexual aconteceu em Toronto neste domingo (3).
Policial disse que mulheres 'não devem se vestir como p.' para evitar crimes.


Slutwalk (Foto: Reuters)Neste domingo (3), um grupo de mulheres tomou as ruas de Toronto, no Canadá, para protestar contra a declaração do policial Michael Sanguinetti, do departamento de crimes sexuais. Ele afirmou que as mulheres deveriam "não se vestir como prostitutas para evitar que estupros aconteçam". (Foto: Reuters)
Slutwalk (Foto: Reuters)No protesto, batizado de "Slutwalk" (algo como "passeata das garotas fogosas"), mulheres exibiam cartazes e usavam roupas insinuantes. (Foto: Reuters)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gaddafi rejeita condições impostas por rebeldes para cessar-fogo na Líbia

Porta-voz do governo disse que seria "loucura" abandonar cerco a cidades líbias

01.04.2011/Reuters

beldes rumam para o confronto com tropas de Gaddafi perto da cidade de

de Brega, na Líbia Publicidade

O ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, rejeitou na sexta-feira (1º) as condições impostas pelos rebeldes para um cessar-fogo, alegando que as tropas líbias não deixarão as cidades ocupadas, como exigido pela oposição. O anúncio foi feito pelo porta-voz Moussa Ibrahim.

Saiba como se escreve o nome do ditador da Líbia

- Eles estão nos pedindo para sair das nossas próprias cidades. Se isso não é loucura, não sei o que é. Não vamos deixar as nossas cidades.

Nesta sexta-feira, a liderança dos rebeldes se mostrou disposta a observar um cessar-fogo, desde que "algumas condições" fossem aceitas.

De acordo com os opositores, um dos principais requisitos para esse eventual cessar-fogo seria o fim do cerco das tropas de Gaddafi a algumas cidades rebeldes.

Enquanto uma eventual solução política para a crise na Líbia parecia longe de ocorrer, os combates entre as tropas de Gaddafi e os milicianos revolucionários continuaram nas imediações de Brega, 225 km a oeste de Benghazi.

Rebeldes mudam de estratégia

Os rebeldes mudaram de estratégia para enfrentar os soldados leais ao dirigente líbio nos últimos dois dias, já que situaram membros do Exército na primeira linha de batalha, enquanto na segunda linha estão as milícias de voluntários.

Durante esta quinta-feira (31), as tropas de Gaddafi bombardearam as posições rebeldes com mísseis Grad e foguetes Katyusha.

Enquanto isso, a maior parte dos habitantes da vizinha Ajdabiya, 65 km ao leste de Brega, fugiu da cidade por medo de novos ataques das tropas do ditador.

Se Brega cair nas mãos das forças governamentais, seu alvo seguinte seria Ajdabiya, uma cidade estratégica, já que dela sai uma estrada de ligação com Tobruk, ao leste de Benghazi, considerada essencial para isolar a capital rebelde.

Representante busca saída para ditador

Um enviado de Gaddafi conversou nos últimos dias em Londres com funcionários do governo britânico e aparentemente sondou uma possível saída para o coronel e sua família, informou a imprensa britânica.

Mohammed Ismail, assistente de um dos filhos de Gaddafi, foi informado pelo governo do Reino Unido de que "o coronel precisa deixar o poder". Essa foi a opinião unânime dos integrantes do Ministério de Relações Exteriores britânico.

- Em todos os contatos que estabelecemos deixamos claro que Gaddafi tem que deixar o poder.

O ministério se negou a comentar a visita, indicando que não iria falar continuamente sobre seus contatos com autoridades líbias. A posição oficial do governo britânico é a de encorajar todos os que cercam Gaddafi a abandonar o que qualificam de "regime brutal".

Presidente do Iêmen diz que sacrificará tudo pelo país

Em discurso aberto na capital, Ali Abdullah Saleh sugere que não deixará a Presidência

01.04.2011/AFP

Dezenas de milhares foram às ruas nesta sexta (1º)

em Saana, entre apoiadores e opositores do regime de Saleh

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O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, fez um discurso durante um gigantesco comício pró-governo na capital Saana nesta sexta-feira (1º), no qual disse que sacrificará tudo pelo país, sugerindo que ele não tem planos de deixar o poder.

- Juro a vocês que sacrificarei meu sangue e minha alma e tudo que for precioso pelo bem desse grande povo.

Semanas de protestos em todo o país levaram o regime de Saleh, no poder há 32 anos, à beira do colapso. Mas os Estados Unidos e a vizinha Arábia Saudita, país rico em petróleo e importante aliado financeiro, estão preocupados sobre quem sucederia o presidente num país que abriga militantes da rede terrorista Al Qaeda.

Manifestações favoráveis e contrárias a Saleh atraíram grande número de pessoas na capital Sanaa até mesmo antes das orações de meio-dia desta sexta.

Esse dia da semana, sagrado no Islã, que tem sido um período crítico para a atração de multidões a movimentos e protestos que já derrubaram os líderes de Tunísia e Egito.

Nesta quarta-feira (30), Saleh fez uma nova oferta aos manifestantes oposicionistas, propondo ficar na Presidência até a realização das eleições, mas transferindo seus poderes para um governo interino.

No entanto, a oposição rejeitou prontamente a oferta, que um porta-voz qualificou como "tentativa de

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